A venda de Vagner Love para o Flamengo é uma ótima notícia para o
Palmeiras. O clube paulista tem direito de ganhar R$ 1,53 milhões por
ser clube formador e também por ter feito acordo com o CSKA quando
vendeu o atacante, em 2004, após o jogador ter sido destaque da equipe
que voltou à elite nacional.
O dinheiro corresponde a 8,5% dos R$ 18 milhões que o clube carioca
pagará aos russos. O Palmeiras tem direito a 3,5% por ser clube formador
(os outros 1,5% estão divididos entre Vasco e Bangu) e também outros 5%
por contrato.
“Temos uma parte como clube formador e outra parte pelo acordo, que foi
diminuído na gestão passada. Vai ser um dinheiro recebido em boa hora”,
disse de forma breve o vice-presidente de futebol do clube, Roberto
Frizzo.
A verba poderia ser ainda maior, chegando a R$ 2,43 milhões se o
primeiro contrato valesse até hoje. Antes a verba seria de 10%. O
detalhe é que o Palmeiras abriu mão de metade do acordo feito em 2004
para poder contar com o atacante em 2009, quando trouxe o jogador por
empréstimo em uma tentativa frustrada de ter em Love o homem-gol do time
que chegou bem perto de ser campeão nacional, sob o comando de Muricy
Ramalho, que clamava por um centro-avante.
A tentativa não só deu errada, mas acabou de forma trágica, com o
jogador apanhando de torcedores em São Paulo. Tudo por ter vestido a
camisa do Corinthians em uma transação que acabou frustrada. Após o
episódio, Love foi parar no Flamengo, onde fez dupla com Adriano. Agora,
ele voltará para a Gávea, só que em definitivo.
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Palmeiras camufla dívida, diz COF
O Palmeiras iniciou 2012 com R$ 70 milhões, quase metade de suas
receitas do ano, já comprometidos. Um exemplo são parte das receitas de
bilheteria do Paulista, que foram dadas em garantia à Outplan, empresa
do grupo GeoEventos, ligada à Globo. Foi por causa dessa situação que o
Conselho de Orientação e Fiscalização reprovou o balanço.
Pelas contas apresentadas pela diretoria, a dívida foi reduzida de R$ 240 milhões para R$ 220 milhões. Mas levando em conta essas "antecipações", houve aumento real de dívida, contrariando a orientação dada pelo COF.
Pelas contas apresentadas pela diretoria, a dívida foi reduzida de R$ 240 milhões para R$ 220 milhões. Mas levando em conta essas "antecipações", houve aumento real de dívida, contrariando a orientação dada pelo COF.
Rubens Reis deve deixar marketing do Verdão em breve
Além do possível afastamento de Roberto Frizzo, quem tem a saída dada
como certa para os próximos dias é o diretor de marketing Rubens Reis.
Dirigentes do Palmeiras consideram a situação irreversível. A diretoria
ouve de Reis há três meses a promessa por novos patrocínios. Na reunião
do COF, Tirone foi novamente pressionado a demití-lo.
Ficha técnica de Palmeiras 1 x 1 Portuguesa
Palmeiras:
Deola; Cicinho, Henrique, Leandro Amaro e Juninho; Márcio Araújo,
Marcos Assunção (João Vitor), Tinga (Maikon Leite) e Valdivia; Luan
(Daniel Carvalho) e Ricardo Bueno
Técnico: Flávio Murtosa Portuguesa: Wéverton; Luis Ricardo, Leandro Silva, Renato e Marcelo Cordeiro; Boquita, Léo Silva, Maylson (Raí) e Edno; Vandinho (Rafael Oliveira) e Henrique Técnico: Jorginho Local: Pacaembu, em São Paulo (SP) Data: 25/01/2012, quarta-feira Horário: 22h. (de Brasília) Árbitro: Leonardo Ferreira Lima (SP) Assistentes: Fabio Luiz Freire e Maiza Teles Paiva (ambos de SP) Cartões amarelos: Henrique (Palmeiras). Maylson (Portuguesa) Público: 7.983 pagantes Renda: R$ 245.216,00 Gols: Ricardo Bueno, aos 35 minutos do segundo tempo (Palmeiras) e Maylson, aos 4 minutos do segundo tempo (Portuguesa) |
Palmeiras 1 x 1 Portuguesa: observações e notas
Contra a Lusa o Palmeiras não
pôde contar com Valdivia nem Marcos Assunção numa grande noite, o que
escancara os problemas do time. Os laterais mal avançaram e com o Mago
pouco inspirado, não há vida inteligente no meio, já que Tinga não é da
posição e novamente foi horrível.
De positivo, a entrada de Maikon Leite, que merece a titularidade já para o jogo de domingo. O contestado Ricardo Bueno errou passes de três metros, mas foi ele quem criou as principais chances de gol; no primeiro tempo foram três, e no segundo duas, uma sendo debaixo da trave.
Daniel Carvalho, visivelmente fora de forma, seria massacrado senão partisse do seu pé esquerdo o lançamento para Maikon Leite que resultou no gol de Bueno. No final do jogo, mesmo tendo entrado no decorrer da etapa final, ele andava em campo. Os damais foram apenas razoáveis; suas notas, abaixo, traduzem nossa avaliação.
De positivo, a entrada de Maikon Leite, que merece a titularidade já para o jogo de domingo. O contestado Ricardo Bueno errou passes de três metros, mas foi ele quem criou as principais chances de gol; no primeiro tempo foram três, e no segundo duas, uma sendo debaixo da trave.
Daniel Carvalho, visivelmente fora de forma, seria massacrado senão partisse do seu pé esquerdo o lançamento para Maikon Leite que resultou no gol de Bueno. No final do jogo, mesmo tendo entrado no decorrer da etapa final, ele andava em campo. Os damais foram apenas razoáveis; suas notas, abaixo, traduzem nossa avaliação.
Hostilizado, Frizzo fica praticamente isolado no futebol do Palmeiras
Depois do empate por 1 a 1 com a Portuguesa, nesta quarta-feira, no
Pacaembu, o vice-presidente Roberto Frizzo pôde sentir de perto a
pressão exercida pela sua saída do departamento de futebol do Palmeiras.
Hostilizado por torcedores e contestado por comissão técnica e jogadores, o dirigente deve deixar o cargo nos próximos dias, com a direção do futebol ficando a cargo do presidente Arnaldo Tirone e do gerente César Sampaio. Depois das rusgas com o técnico Luiz Felipe Scolari, Frizzo já perdeu também o respaldo do elenco.
As críticas de Felipão às atitudes do vice-presidente encorajaram os jogadores a falarem o mesmo. Internamente, boa parte do elenco já manifestou insatisfação com Roberto Frizzo, e os mais experientes não fazem questão de esconder o desgaste.
O meia Valdivia, por exemplo, já foi alvo de críticas e piadas do dirigente, e por isso não mede palavras ao falar de sua relação com Frizzo.
– Nem ligo muito para ele, já disse que temos de jogar por nós, porque os problemas sempre vêm de dentro para fora. Já temos muitos problemas dentro de campo. Então, se o Frizzo tiver de sair ou não, nem é problema meu – afirmou o Mago.
A insatisfação é compartilhada por boa parte dos conselheiros, que veem as atitudes do vice-presidente como uma desvalorização ao clube. A última contratação do Palmeiras, o argentino Hernán Barcos, foi tratado com desdém pelo vice antes do acerto – “o Palmeiras não é Marina para ter barcos”. Apesar de ter pedido desculpas ao jogador, Frizzo ficou “queimado”.
Uma reunião do Conselho de Orientação e Fiscalização (COF) na última terça-feira serviu para o último apoio de Frizzo sentir a mesma pressão. Presente no encontro, o presidente Arnaldo Tirone recebeu “sugestões” pela saída do dirigente e prometeu analisar. A decisão ainda não foi tomada pelo fato de Tirone ser muito próximo ao vice-presidente, um de seus principais aliados na eleição do ano passado. Mesmo assim, o mandatário pode tomar a decisão nos próximos dias.
– Ainda não tem nada sobre o Frizzo, vamos ver. Não sou de ceder a pressões, farei o que for melhor para o clube – disse Tirone.
Hostilizado por torcedores e contestado por comissão técnica e jogadores, o dirigente deve deixar o cargo nos próximos dias, com a direção do futebol ficando a cargo do presidente Arnaldo Tirone e do gerente César Sampaio. Depois das rusgas com o técnico Luiz Felipe Scolari, Frizzo já perdeu também o respaldo do elenco.
As críticas de Felipão às atitudes do vice-presidente encorajaram os jogadores a falarem o mesmo. Internamente, boa parte do elenco já manifestou insatisfação com Roberto Frizzo, e os mais experientes não fazem questão de esconder o desgaste.
O meia Valdivia, por exemplo, já foi alvo de críticas e piadas do dirigente, e por isso não mede palavras ao falar de sua relação com Frizzo.
– Nem ligo muito para ele, já disse que temos de jogar por nós, porque os problemas sempre vêm de dentro para fora. Já temos muitos problemas dentro de campo. Então, se o Frizzo tiver de sair ou não, nem é problema meu – afirmou o Mago.
A insatisfação é compartilhada por boa parte dos conselheiros, que veem as atitudes do vice-presidente como uma desvalorização ao clube. A última contratação do Palmeiras, o argentino Hernán Barcos, foi tratado com desdém pelo vice antes do acerto – “o Palmeiras não é Marina para ter barcos”. Apesar de ter pedido desculpas ao jogador, Frizzo ficou “queimado”.
Uma reunião do Conselho de Orientação e Fiscalização (COF) na última terça-feira serviu para o último apoio de Frizzo sentir a mesma pressão. Presente no encontro, o presidente Arnaldo Tirone recebeu “sugestões” pela saída do dirigente e prometeu analisar. A decisão ainda não foi tomada pelo fato de Tirone ser muito próximo ao vice-presidente, um de seus principais aliados na eleição do ano passado. Mesmo assim, o mandatário pode tomar a decisão nos próximos dias.
– Ainda não tem nada sobre o Frizzo, vamos ver. Não sou de ceder a pressões, farei o que for melhor para o clube – disse Tirone.
Murtosa elogia atuação do Verdão, mas deixa ‘decisões’ para Felipão
Sem o técnico Luiz Felipe Scolari, suspenso, coube ao auxiliar Flávio
Murtosa comandar o Palmeiras no empate por 1 a 1 com a Portuguesa, nesta
quarta-feira, no Pacaembu.
Mesmo sem influenciar tanto na escalação do time, Murtosa gostou do que
viu em campo e achou que o Verdão merecia sair vencedor. O time saiu
atrás no placar, mas criou muitas oportunidades nos minutos finais e
empatou com um gol de Ricardo Bueno.
– Acho que o Palmeiras teve maior número de chances, se alguém tivesse de sair vencedor seria o Palmeiras. Tivemos os melhores momentos. Eles tiveram pouquíssimas chances, mas foram felizes. Nós só fizemos um gol, mas o time jogou bem – analisou o auxiliar.
Com a visão do gramado que Felipão não teve (assistiu ao jogo nas tribunas), Flávio Murtosa teve autonomia para fazer substituições, como a entrada de Maikon Leite na vaga de Tinga, e a estreia de Daniel Carvalho no meio-campo.
– Procuro ter um parecer do jogo, e dentro do que acho necessário eu tomo algumas atitudes. Tenho de participar. Daniel Carvalho é ótimo jogador, mas ainda não está bem fisicamente. Ele sentiu o jogo porque a rotação estava alta e ele não está na plenitude de sua forma. Mas entrou bem depois de alguns minutos – elogiou Murtosa.
As questões táticas mais espinhosas, porém, não são da alçada do auxiliar técnico. Questionado sobre o possível aproveitamento de Hernán Barcos na vaga de Ricardo Bueno, Murtosa foi político e deixou a decisão nas mãos de seu parceiro. Quando o assunto foi a manutenção de Tinga entre os titulares, o auxiliar deu a mesma resposta.
– Essas coisas eu passo para o Felipão, ele é quem faz o trabalho da semana e resolve – resumiu.
O elenco do Palmeiras se reapresenta na tarde desta quinta-feira, e volta a campo no domingo, contra o Catanduvense, no interior paulista. O jogo é válido pela terceira rodada do Campeonato Paulista.
– Acho que o Palmeiras teve maior número de chances, se alguém tivesse de sair vencedor seria o Palmeiras. Tivemos os melhores momentos. Eles tiveram pouquíssimas chances, mas foram felizes. Nós só fizemos um gol, mas o time jogou bem – analisou o auxiliar.
Com a visão do gramado que Felipão não teve (assistiu ao jogo nas tribunas), Flávio Murtosa teve autonomia para fazer substituições, como a entrada de Maikon Leite na vaga de Tinga, e a estreia de Daniel Carvalho no meio-campo.
– Procuro ter um parecer do jogo, e dentro do que acho necessário eu tomo algumas atitudes. Tenho de participar. Daniel Carvalho é ótimo jogador, mas ainda não está bem fisicamente. Ele sentiu o jogo porque a rotação estava alta e ele não está na plenitude de sua forma. Mas entrou bem depois de alguns minutos – elogiou Murtosa.
As questões táticas mais espinhosas, porém, não são da alçada do auxiliar técnico. Questionado sobre o possível aproveitamento de Hernán Barcos na vaga de Ricardo Bueno, Murtosa foi político e deixou a decisão nas mãos de seu parceiro. Quando o assunto foi a manutenção de Tinga entre os titulares, o auxiliar deu a mesma resposta.
– Essas coisas eu passo para o Felipão, ele é quem faz o trabalho da semana e resolve – resumiu.
O elenco do Palmeiras se reapresenta na tarde desta quinta-feira, e volta a campo no domingo, contra o Catanduvense, no interior paulista. O jogo é válido pela terceira rodada do Campeonato Paulista.
Murtosa elogiou a atuação do Palmeiras contra a Portuguesa
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