segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Para Valdivia, torcida do Palmeiras exagerou na hora de pedir para Kleber sair

A relação entre Valdivia e Kleber sempre foi além da troca de passes entre eles nos gramados. Os jogadores costumavam frequentar todo tipo de evento juntos, dividiam o mesmo quarto de concentração e quase sempre estavam juntos nas rodas de brincadeiras. Nesta segunda-feira, o chileno falou pela primeira vez sobre a saída mais do que conturbada de seu ex-companheiro de Palmeiras, hoje no Grêmio.
Para ele, a torcida exagerou um pouco e ele preferiu manter o silêncio ao observar toda a polêmica para que não sobrasse para ele, mesmo sem ele ter relação com todos os problemas.
“Foi difícil ver tudo isso, porque ele é meu amigo. A gente se fala até hoje, não tenho problema em dizer isso para vocês. O Kleber é muito querido por todos os jogadores, todo mundo gostava dele, tanto que era nosso capitão. Ele não merecia sair como saiu, com a torcida exigindo a saída dele. Nesta semana que foi muito turbulenta, eu estava na seleção, e perguntei muito pouco quando voltei. Muito pouco porque poderia sobrar até para mim. É difícil ver pessoas queridas saindo, como foi o caso de Marcos. Mas agora ele tem vida nova no Grêmio e está ao lado de outra pessoa que gosto muito, que é o técnico Caio Jr.”, relatou o chileno.
Sem Marcos e Kleber, ficaria mais fácil para que Valdivia assumisse o posto de ídolo do Palmeiras. O camisa 10, no entanto, afirma que ainda falta muita coisa para que ele consiga uma idolatria que considere justo. Para o meia, a única qualidade que ele tem é de ser muito querido por crianças e por jovens que estão começando a agora a gostar de futebol.
“Falo mais uma vez que não me considero ídolo. Vai ser difícil alguém se posicionar como ídolo. O Marcos, por exemplo, ganhou tudo. Eu só me considero um cara que os torcedores gostam muito, não só os do Palmeiras. As crianças gostam muito de mim também, mas não sou ídolo. Vocês nunca viram eu falando que era ídolo, porque tem que ganhar pelo menos três ou quatro ídolos”, completou.

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