A relação entre Valdivia e Kleber sempre foi além da troca de passes
entre eles nos gramados. Os jogadores costumavam frequentar todo tipo de
evento juntos, dividiam o mesmo quarto de concentração e quase sempre
estavam juntos nas rodas de brincadeiras. Nesta segunda-feira, o chileno
falou pela primeira vez sobre a saída mais do que conturbada de seu
ex-companheiro de Palmeiras, hoje no Grêmio.
Para ele, a torcida exagerou um pouco e ele preferiu manter o silêncio
ao observar toda a polêmica para que não sobrasse para ele, mesmo sem
ele ter relação com todos os problemas.
“Foi difícil ver tudo isso, porque ele é meu amigo. A gente se fala até
hoje, não tenho problema em dizer isso para vocês. O Kleber é muito
querido por todos os jogadores, todo mundo gostava dele, tanto que era
nosso capitão. Ele não merecia sair como saiu, com a torcida exigindo a
saída dele. Nesta semana que foi muito turbulenta, eu estava na seleção,
e perguntei muito pouco quando voltei. Muito pouco porque poderia
sobrar até para mim. É difícil ver pessoas queridas saindo, como foi o
caso de Marcos. Mas agora ele tem vida nova no Grêmio e está ao lado de
outra pessoa que gosto muito, que é o técnico Caio Jr.”, relatou o
chileno.
Sem Marcos e Kleber, ficaria mais fácil para que Valdivia assumisse o
posto de ídolo do Palmeiras. O camisa 10, no entanto, afirma que ainda
falta muita coisa para que ele consiga uma idolatria que considere
justo. Para o meia, a única qualidade que ele tem é de ser muito querido
por crianças e por jovens que estão começando a agora a gostar de
futebol.
“Falo mais uma vez que não me considero ídolo. Vai ser difícil alguém
se posicionar como ídolo. O Marcos, por exemplo, ganhou tudo. Eu só me
considero um cara que os torcedores gostam muito, não só os do
Palmeiras. As crianças gostam muito de mim também, mas não sou ídolo.
Vocês nunca viram eu falando que era ídolo, porque tem que ganhar pelo
menos três ou quatro ídolos”, completou.
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